O mercado imobiliário brasileiro vem se recuperando com força nesse último trimestre de 2017. Aos poucos, indicadores vêm demonstrando um crescimento neste setor impactando positivamente a economia brasileira.
Segundo o Economista Ricardo Amorim, os principais indicadores para avaliar essa recuperação são: alta dos próprios indicadores imobiliários tais como a diminuição dos estoques nas construtoras e crédito imobiliário mais acessível, a revisão de crescimento do PIB Brasileiro feita pelo FMI para o ano que vem impactando positivamente o emprego e renda e a fuga de capitais das aplicações financeiras motivadas pela queda da taxa SELIC para níveis próximos de 7% a.a em 2018.
A saúde do mercado imobiliário brasileiro foi afetada pela crise financeira dos últimos anos impactando negativamente a confiança do comprador, que esteve mais cauteloso na hora de investir ou assumir dívidas de longo prazo.
Em contrapartida, todo esse cenário, que agora está se invertendo, acabou por gerar um ciclo de oportunidades no segmento para aqueles que buscavam investir em imóveis, sobretudo na reta final desse ciclo de baixa, tornando o final de 2017 o melhor momento dos últimos tempos para comprar imóveis em condições ainda atraentes e vantajosas.
Dica: aproveite as oportunidades neste final de ano para comprar ou trocar seu imóvel. A partir do início de 2018 os índices vêm demonstrando uma recuperação da economia no geral e, por consequência, alta da demanda por imóveis e elevação de preços no setor. O estoque vem diminuindo fortemente e com isso além da diminuição de margens de descontos, o comprador poderá perder opção de escolha na tipologia do imóvel e nas melhores posições das unidades no empreendimento.
Alta dos indicadores imobiliários
Surpreendendo as previsões, os indicadores do mercado imobiliários vêm crescendo mais do que o esperado. À medida que a economia se recupera é comum identificar o crescimento gradual do mercado de forma organizada.
Comumente, a primeira reação observada é em segmentos de alto consumo tais como supermercados, comércio e serviços. Depois, itens de médio consumo – como eletrodomésticos e eletroeletrônicos. Logo em seguida, a recuperação no mercado automotivo é observada.
Neste momento, estamos vendo a reação do mercado imobiliário, que é um dos últimos setores que normalmente se recupera, ratificando a força desse novo momento econômico.
Um dos pontos indicados para esse crescimento é a baixa gradual da inflação, que caminha para baixo da meta do Banco Central. Tanto a taxa básica de juros quanto a inflação, estão diretamente ligadas ao desempenho do mercado imobiliário, sinalizando um desempenho bem melhor para 2018.